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Ah! se eu tivesse uma plantação de juníperos… talvez, sentir-me-ia bem mais seguro. Ou, ao menos, aliviado. Nunca o tempo presente foi tão necessário para colóquios com Deus, para oração pessoal.
O ser humano estacionou em si mesmo e abismou a própria vida nos sonhos e projetos pessoais - que não ouvem o convite da sombra do junípero. Aliás, alguns de nós nem sabe o que é um junípero, quanto mais se ele faz ou não sombra.
Os juníperos mudam, mas a sombra sempre será a mesma. A mesma Sombra que abraçou Maria e que encobriu a terra no momento da morte de Jesus.
Há muito tempo, um “amigo” chamado Elias* encontrou o seu junípero para encontrar a sombra do Altíssimo. Ele se sentou à sombra da arvorezinha. Ali ele chorou, lamentou-se, mostrou suas dores, sua falta de sorriso, sua tristeza mais profunda. E ali pediu para morrer. E pedir para morrer, é chegar ao limite de tudo. Limite das frustrações, das perdas. É chegar ao máximo, é constatar que está pesado demais.
A coragem de Elias, muitas vezes não é a minha coragem. Sou um bom católico, um excelente cristão mas sou medroso para a fraqueza. A minha coragem não admite mostrar minhas falhas, minhas misérias, minha pequenez, minha insatisfação. Eu sei muito bem reclamar do meu casamento para a amiga do escritório. Sei falar mal das pessoas para meu padre. Sei acusar meus filhos e meus pais. Mas não sei me enfraquecer diante de Deus.
É perturbador saber que é na “Sombra do Senhor” que eu me revelo totalmente. Se Elias vivesse em nosso tempo, certamente estaria em um junípero chamado confessionário.
Passamos a vida por vários juníperos: o da dor da morte de alguém, o da solidão, o da tristeza e da depressão, da derrota, o da mágoa com meu pai e minha mãe, o do fracasso na faculdade, do adultério. Mas em todos eles O Senhor nos convida para falar, para partilhar com Ele nossas dores. Mesmo que seja uma vontade de desistir de tudo e de morrer. Deus quer escutar meus lamentos.
Ah! se a internet nos servisse neste momento como um altar do Santíssimo Sacramento. Sem medo de errar, esta seria nossa sombra mais segura.
Ah! se eu tivesse uma plantação de juníperos… talvez, sentir-me-ia bem mais seguro. Ou, ao menos, aliviado. Nunca o tempo presente foi tão necessário para colóquios com Deus, para oração pessoal.
Quando é que, em minha vida, eu pude imaginar que precisaria de uma arvorezinha para chorar e de uma sombra onde eu pudesse falar de mim? O Senhor está levando seus filhos para a sombra de Seu amor. Único lugar onde eu posso falar, chorar, reclamar… e também consolar minha alma, tranqüilizar meu coração, domar a minha mente…
O ser humano estacionou em si mesmo e abismou a própria vida nos sonhos e projetos pessoais - que não ouvem o convite da sombra do junípero. Aliás, alguns de nós nem sabe o que é um junípero, quanto mais se ele faz ou não sombra.
Os juníperos mudam, mas a sombra sempre será a mesma. A mesma Sombra que abraçou Maria e que encobriu a terra no momento da morte de Jesus.
Há muito tempo, um “amigo” chamado Elias* encontrou o seu junípero para encontrar a sombra do Altíssimo. Ele se sentou à sombra da arvorezinha. Ali ele chorou, lamentou-se, mostrou suas dores, sua falta de sorriso, sua tristeza mais profunda. E ali pediu para morrer. E pedir para morrer, é chegar ao limite de tudo. Limite das frustrações, das perdas. É chegar ao máximo, é constatar que está pesado demais.
A coragem de Elias, muitas vezes não é a minha coragem. Sou um bom católico, um excelente cristão mas sou medroso para a fraqueza. A minha coragem não admite mostrar minhas falhas, minhas misérias, minha pequenez, minha insatisfação. Eu sei muito bem reclamar do meu casamento para a amiga do escritório. Sei falar mal das pessoas para meu padre. Sei acusar meus filhos e meus pais. Mas não sei me enfraquecer diante de Deus.
Se alguém perguntasse o porquê destes tempos serem tão sofridos para os cristãos, acho que Deus responderia: “É porque estou chamando meus filhos para Minha Sombra. Às vezes, o limite é o único caminho para meus filhos chegarem até Mim”.
É perturbador saber que é na “Sombra do Senhor” que eu me revelo totalmente. Se Elias vivesse em nosso tempo, certamente estaria em um junípero chamado confessionário.
Passamos a vida por vários juníperos: o da dor da morte de alguém, o da solidão, o da tristeza e da depressão, da derrota, o da mágoa com meu pai e minha mãe, o do fracasso na faculdade, do adultério. Mas em todos eles O Senhor nos convida para falar, para partilhar com Ele nossas dores. Mesmo que seja uma vontade de desistir de tudo e de morrer. Deus quer escutar meus lamentos.
Ah! se a internet nos servisse neste momento como um altar do Santíssimo Sacramento. Sem medo de errar, esta seria nossa sombra mais segura.
Será que após este texto eu ainda não tive a curiosidade de descobrir o que é um junípero?
* I Reis 19, 4-8
Formação Silvinho Zabisky
Comunidade Beatitudes do Coração de Jesus
2 comentários:
Sim,só na sombra dos Seus ramos respiramos tranquilidade.
senti esse texto escrito para mim. Obrigada.
Linda msg. Saudades de vcs.
Graças a Deus eu tenho meu junípero.
FiK com Deus.
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