Partilho mais um texto com vcs, este retirei do blog da Shalom...
A saga de Harry Potter destina-se sobretudo a um público infantil pré-adolescente.
É a idade em que as crianças começam a descobrir o mundo fora do círculo familiar, a idade da introdução à vida em sociedade, quando encontram os primeiros amigos.
O idealismo generoso destes anos aspira a transformar o mundo numa antecâmara do céu, como diziam os medievais.
Porém, ao mesmo tempo em que estas almas se abrem às realidades sociais, com aspirações de heroísmo e de santidade, elas são ainda muito imaturas, e as influências que recebem do novo mundo, no qual começam a entrar, freqüentemente são decisivas na sua formação.
A literatura do gênero Harry Potter mostra um mundo povoado de demônios e de homens perversos, escravos do mal. Esse mundo está em contínuo contato com o mundo dos trouxas, no qual vivem os meninos normais.
Isso provoca, de modo mais ou menos fatal, uma sensação de impotência ante tais forças superiores. Por outro lado, os meninos bruxos — seres superiores, como Harry Potter e seus amigos — conhecem feitiços, fórmulas mágicas, fetiches de todo tipo para conjurar o perigo.
Ao longo das incontáveis páginas dos livros de Harry Potter, vai-se criando no subconsciente do leitor pré-adolescente um estado de medo e ao mesmo tempo de fascinação. Um instalar-se no horror.
O jovem leitor descobre um mundo de bruxos e de demônios que penetra a toda hora na banalidade de sua vida quotidiana, a qual é bem semelhante à do desprezível trouxa.
E a grande e triste novidade na obra sobre Harry Potter é que se trata não apenas de uma agressão à imaginação infantil (como o são desde há anos os gibis, com toda espécie de monstros), mas também à inteligência conceitual, que começa precisamente a despertar nessa idade. Daí a tão comentada, — e erradamente elogiada — novidade de tratar-se de um longuíssimo texto, sem figuras, que apela diretamente à inteligência.
Uma das características mais graves da sociedade atual é a ausência crescente de uma formação religiosa da infância. Começam a manifestar preocupação sobre isso até mesmo alguns membros da Hierarquia eclesiástica em diversos países. Fala-se cada vez mais de uma volta ao paganismo.
Porém, por mais carente de formação religiosa que uma alma possa estar, não se apaga nela o instinto natural que as faz voltarem-se para Deus.
Porém, por mais carente de formação religiosa que uma alma possa estar, não se apaga nela o instinto natural que as faz voltarem-se para Deus.
O paganismo não é ausência de religião, mas sim ausência da verdadeira Religião. E na presença do demoníaco e do preternatural, é próprio da psicologia imatura das crianças retroceder a uma atitude de fatalismo pagão, ante forças superiores que não consegue dominar.
Miguel Beccar Varella
Um comentário:
Não tem nada a ver! Procure conhecer primeiro pra depois falar. Só pq é um livro onde os personagens principais são bruxos não qr dizer q seja ruim. Isso é o q conhecemos como preconceito. O mal esta em todo lugar, até na biblia ele existe. Os personagens defendem o bem. E defendem os "troxas"... maaaaas, existem pessoas e pessoas, cada um pensa/ segue oq lhe convem.
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